Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!
domingo, 30 de outubro de 2011
Beijando sapos
terça-feira, 25 de outubro de 2011
"...e o que a gente precisa é tomar um banho de chuva..."
Hoje revivi uma das coisas de que mais gostava de fazer quando criança: tomar banho de chuva.
Tudo bem que hoje não foi por querer, mas depois que a insatisfação adulta de ter molhado todo meu sapato, minhas calças e casaco passou, porque já não adiantava mais tentar não me molhar, fechei o guarda-chuva (até porque ele já tinha quebrado mesmo com uma rajada de vento que veio - e a cena foi ótima, podem ter certeza. O vento veio tão forte que fechou meu guarda-chuva, e claro que ele quebrou o resto das varetas que ainda não tinham quebrado) e resolvi “curtir” a chuvinha.
Foram poucos minutos, mas o suficiente pra dar aquela sensação de "não to nem aí que to me molhando”, ou melhor, “to adorando isso”.
Lembro muito dos vários banhos de chuva que tomei quando era criança. Ao contrário de hoje em dia, chuva era sinônimo de brincadeira! Era só a chuva engrossar um pouquinho que lá ia eu pra rua (normalmente eu e uma amiga). Saíamos de bicicleta e parávamos debaixo das árvores para balançar e nos molharmos mais.
Era uma brincadeira tão simples e tão divertida.
Claro que depois (já com a razão adulta de volta ao seu lugar) fui correndo para o banho, pois, como aqui no Rio Grande do Sul quase sempre que chove bastante esfria, garanti um banhinho quentinho pra não pegar gripe (como recomendaria a mãe).
Agora me pego pensando: “bem que podia chover dia desses que eu tiver a toa na rua, só pra tomar ‘aquele’ banho de chuva”.
O recado que quero deixar com isso é que às vezes devemos deixar a chatice adulta de lado e curtir os momentos como boas crianças que fomos (e que ainda somos).
Boa semana a todos.
E bons “banhos de chuva”.
Beijos e até o próximo (banho de chuva ou post)!
domingo, 16 de outubro de 2011
Butequeiro da rodada: Roberto Coutinho!!
Quando as meninas me convidaram para fazer um post aqui no Butequinho (obrigado pelo convite meninas!), não sabia sobre o que escrever. Mas esta semana tive uma conversa com uma amiga que recém saiu de um relacionamento sério e está se aventurando no mundo dos solteiros. Resolvi então, escrever este post com base nessa troca de idéias.
The lovers by Magritte |
Por outro lado, a vida solteira é regida pela emoção. O solteiro não tem conforto e estabilidade. Para sobreviver, tem que sair à caça todos os dias. E a graça da vida solteira é o momento da conquista. Aí que acontece a adrenalina, o prazer, a satisfação ou a decepção consigo mesmo. Neste ponto, nosso cérebro de homo sapiens evoluído não tem vez sobre o velho cérebro reptiliano. E assim como na natureza, neste momento, homem e mulher, macho e fêmea, se diferenciam bastante. O prazer do homem está na sensação de poder, de conquistar; já a mulher encontra sua satisfação em sentir-se desejada.
Se você leu até este ponto, deve estar pensando: "este idiota está tratando a coisa de maneira muito simplista!" Pois sim, é essa a idéia! Como as nuances são tantas e tão complexas, não me sinto apto a falar delas neste post. Partindo deste ponto, levanto alguns exemplos que demonstram melhor como isto funciona.
A mulher se arruma, se produz (andar desarrumada e desproduzida também vale neste caso) afim de ser desejada. Do outro lado, o homem está sempre com o radar ligado procurando um sorriso, um olhar simpático, uma abertura qualquer. Esta é a deixa da mulher para que ele faça a aproximação e derrube os limites impostos por ela até o momento da conquista. Esta situação coloca perfeitamente as duas partes em suas zonas de atuação: o homem é poderoso, derruba as barreiras e conquista a mulher. Ela por sua vez, é disputada, desejada. Neste momento, os egos são massageados mutuamente. Mas não é sempre que isto ocorre, como veremos abaixo:
A coletora que virou caçadora:
A mulher que vai à caça, correndo atrás do homem, forçando uma aproximação, ou até as vezes partindo para a cima em um ataque fulminante, deixa o homem se sentindo inferiorizado e incompetente, já que a mulher que fez todo o "serviço". Sem falar que acaba se passando por uma psicopata desesperada.
A metralhadora giratória:
Aí aparece o sujeito que atira para todos os lados. Não espera a deixa. Ataca a primeira que aparecer. E se não der certo, ataca a amiga ao lado. E assim vai... neste caso, ele até consegue se satisfazer, já que a estatística está a seu favor. Mas este sujeito não consegue despertar o mínimo prazer na mulher, que quer ser desejada e diferenciada do resto do grupo.
O pavão e a coleção de bolsas (a outra face do desejo e da auto-afirmação):
Às vezes pergunto para as mulheres porque da fixação em combinar a bolsa com a roupa ou com a ocasião, já que os homens NUNCA prestam atenção neste acessório. A resposta é sempre a mesma: "a mulher não se veste para os homens, e sim para as outras mulheres". Em parte, isso é verdade e ajuda a confirmar a tese. A mulher também gosta de ser invejada, já que este sentimento (na sua forma positiva ou negativa) é baseada no desejo. Neste caso, não que alguém deseje ela, mas que deseje ser como ela.
Do outro lado, tem o sujeito que adora desfilar por aí com aquelas loiras bundudas e decotadas. Ou então ficar contando para os amigos suas peripécias sexuais. Muitas vezes as loiras são "contratadas" e as histórias não passam de pura imaginação. Esta pode ser vista como a versão masculina da bolsa, onde o homem tenta mostrar seu lado conquistador.
Como disse antes, todo este papo esta é uma visão reducionista de um sistema complexo. Mas pode ser um bom ponto de partida. Até porque, se analisarmos friamente esta questão, quem está no comando durante todo o processo é sempre a mulher. O que resta ao homem é saber tomar as decisões certas na hora certa.
domingo, 9 de outubro de 2011
Amores Possíveis
Eu já fui a rainha do amor meio platônico, e quando digo platônico refiro-me aquele amor quieto, de suspiros e admirações, aquele amor do silêncio da distancia e da alegria do estar ao lado. Amo primeiro as atitudes, principalmente as pequenas, as gentilezas que a atual falta de educação tem tentado excluir do dia a dia, amo os olhares, aquele olhar desconcertante que te deixa até desorientada, não aquele que te despe sem vergonha... mas aquele que te descobre. Amo cheiro, e cheiro não só perfume, mas da nossa memória olfativa, é quando você sente um cheiro que te traz uma lembrança, perfume marcante... meu amor tem cheiro de energia, de força de segurança...
Embora me divirta muito com amores assim, procuro mesmo é um amor possível... porque de impossíveis e de difícel acesso eu estou cheia. Relacionamentos complicados tiram o sossego da vida da gente e descobri que ando vivendo assim já a algum tempo. Me dei conta que crio certos obstáculos para me apaixonar e que esses obstáculos nada mais são do que minhas projeções colocando cada oportunidade na balança. Que muitas vezes quando acho que encontrei um amor possível, e que arranco meus obstáculos, ele simplesmente desaparece, não fala comigo direito, me ignora... Deve estar assustado, eu também estou.
Sempre acho que o amor pode estar do seu lado, sim, aquele carinha simples que você encontra todos os dias quando vai ao mercado, que te olha e você nem percebe, o colega da faculdade que é sempre gentil com você e nunca troca mais do que duas ou três palavras, o seu professor da academia que te inspira a ir malhar todo o santo dia, ou até aquele carinha que você conheceu numa balada, trocaram telefones mas você acha que não vai rolar, mesmo ele sendo bacana, só porque conheceu ele na noite e gente da noite não serve pra namorar...
Mulheres, se dêem uma chance!Esqueçam o mito do amor romântico, seu príncipe não virá num cavalo branco, é bem provável que ele buzine pra você num carro popular mesmo. Não dá pra fechar os olhos se ele esta por ai solto. Baixe a guarda um pouquinho, relaxe, respire, seja natural... o amor acontece assim, quando a gente menos espera, onde a gente menos olha.
O seu amor possível tá ai fora em algum lugar, homens aprendam a se tornar um homem possível de amar, um homem potencialmente apaixonante.
Definitivamente não queremos um homem rico ( aiii fiquei na dúvida agora!!), mas ele precisa ser trabalhador e ter olhos para o futuro afinal, a gente também trabalha, não queremos um homem lindo, basta que ele se torne lindo aos nossos olhos, ele não precisa ser humorista, mas deve conseguir arrancar um lindo sorriso nosso já pela manhã, também não precisa ser muito refinado apenas que tenha atitudes educadas no simples dia a dia, ele não precisa falar vários idiomas, basta que entenda o nosso particular... Queremos alguém que nos faça querer ser melhores do que já somos, alguém que extraia o melhor de nós... o luxo só serve para encher os olhos, jamais preenche um coração... não somos perfeitas... e também não queremos um homem perfeito, nem o amor perfeito...queremos amores possíveis, possíveis de viver e de compartilhar.
Compartilhe dessa ideia você também!
Um beijo grande a todos, e até a próxima.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Afinal, o que nós queremos?
Ah! Que fique claro, que este post não se aplica em alguns casos, como o dos exageradamente machistas, o dos maníacos depressivos e o dos galinhas incuráveis. Esses não tem solução e nem negociação!