Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Casamentos



     As palavras de hoje serão sobre casamento.
     Estou ainda envolvida pela brisa gostosa do fim de semana... Estive no casamento de uma prima querida e, como todo casamento, foram grandes emoções.
     Dizem que casamento é um negócio sagrado. E acho que é mesmo. Casamento envolve tanta renúncia e tanta união...
     A cerimônia que presenciei esse fim de semana foi muito legal. Primeiro porque teve toda expectativa de conhecer um lugar novo. Depois a alegria de encontrar a grande família, que é sempre muitíssimo divertido e, por último, mas não menos importante, a celebração em si e a festa. Foi tudo muito lindo e emocionante. Adoro celebrações de casamento. Normalmente choro boa parte delas (rsrsrs), mas dessa vez foi um pouco diferente.
     De regra as emoções giram em torno das palavras do padre e da situação peculiar de cada casal. Cada um tem uma história diferente, uma superação, uma cena engraçada, um devaneio, uma loucura de amor. E são essas “pequenezas” que fazem a comoção de cada casamento. Saber o percurso do casal até chegar ali é muito legal.
     Essa celebração me fez pensar nisso, como é bonito testemunhar um amor, como a união de duas pessoas representa tanto (não é brinquedo não). Casar não é apenas juntar as roupinhas e fazer de conta que se tá brincando de casinha.
     Casar é muita compreensão, companheirismo, vontades, renúncias. É saber que não se é mais só (um), mas sim dois e dois que precisam estar em harmonia. Acredito que o companheirismo e a liberdade de ser quem se é faz o sucesso ou o fracasso de um casamento. Outra coisa importante deve ser a paciência, pois me recordo das entrevistas com pessoas bem idosinhas, que são casadas há muitos, muitos anos, em que elas sempre dizem ser necessário muita paciência e amor.
     Felicidades aos noivos e que o meu não se esconda mais por tanto tempo. Hehehehhe

     Até mais!


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Persista, Insista e quem sabe.. não desista!


Me faltava inspiração. Duas horas da manhã e ela não vinha. Eis que encontrei uma imagem, que valeria por mil palavras.
A imagem  me rendeu muitos pensamentos durante a noite... Juro, meu sentimentalismo ainda vai me matar – nem que seja de desgosto (risos).
Relacionamentos são assim, vem e vão. Começam porque duas pessoas se gostam, se curtem mantem alguma afinidade para com a outra e sentem-se felizes assim.

Terminam, não porque deixaram de gostar totalmente um do outro, ou acabaram as afinidades, mas porque o gosto mudou, a vontade de conhecer gente nova aumentou e aquela companhia já não faz mais tanta diferença. É quando você percebe que prefere estar só, a estar com  aquela pessoa ao lado. Acontece. À vontade esta muito relacionada ao momento. Vontade dá e passa.
Uma vez escutei a seguinte frase : “Não gosto de brigar, nem de ficar pensando em relacionamentos, não sou bom em relacionamentos, prefiro terminar para não brigar.”
Ouvi com uma certeza tão volátil essa comodidade que até causou náuseas.  –embora mentalmente confusa – Afirmo: impossível promessa em relacionamentos. Decidi, prefiro nunca ouvir promessas apenas certezas. Se tiver certeza diga, se não tem abstenha-se. Alguém ai gosta de brigar? Socorro!
E quem é bom em relacionamentos? Quem nunca erra? Que bom seria se nascêssemos com sabedoria para lidar com as pessoas, em todas suas fases e com as situações a que somos colocados todos os dias. Não. A vida esta ai exatamente para provar que nada sabemos e certeza nenhuma há.  Ou me falta a tal sabedoria ou me falta paciência para lidar com amadorismo a essa altura da vida.
Tens razão. O importante é tentar, cada dia, um por um... Sem pressão.
Se a própria vida não tem prazos, porque os relacionamentos teriam? Que seja eterno enquanto dure é a melhor definição.  Mas sem medo de tentar, de errar, de brigar, caso contrário seriam muita covardia e comodismo... Sempre valerá a pena lutar, mesmo que seja por pouco tempo, ou por algo pequeno, ou por um sentimento ainda indefinido. A única certeza da vida é a morte, que embora certa não é esperada. Mas no amor... Ahhh no amor ou nos relacionamentos não há certeza, há duvidas, há medos, há descobertas, há desafios... E se você realmente quer, por que não tentar? E se não quer... Melhor ir andando mesmo.
Beijos, e até a próxima!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Relações virtuais - qual é seu status?


O que os olhos não vêm, o facebook mostra o Instagram publica e a jurisprudência social corre livremente.

As mídias sociais nos uniram fato. Mas, cada vez sinto mais falta da pessoalidade das relações.

Recebi um texto na semana passada que afirmava que a internet é o novo crack. Pesado. Mas talvez verdadeiro. É um vicio frenético, quanto mais você usa, mais você quer usar, mais tempo permanece conectado e ai... o final você já sabe. Não! Não é a morte, mas talvez um isolamento que nunca mais se dissolva. Relações virtuais demais, fantásticas demais. E o ser humano perdendo o tato. Não sabendo mais como lidar com as pessoas reais.

A vida virtual anda tão agitada que você mantém relacionamentos sérios, relacionamentos enrolados e até relacionamentos abertos em questão de dias... juro.. os dois últimos ainda me confundem!?

Seria um relacionamento enrolado quando duas pessoas que não sabem o querem enrolam uma a outra? E o relacionamento aberto é aquele em que cada um esta a procura de alguém que não sabe quem, mas no meio do caminho se diverte com a errada, enquanto a certa não aparece e ainda torna público passo a passo da vida social?

Essa nossa necessidade de estar no TOP 10 das atenções, ser “curtido”, ser lembrado, ser visto, ser público anda acabando com a sensibilidade humana. Por onde andam as relações  pessoais? Alguém acredita em “pegação” pela net? Dá mesmo pra se apaixonar por um álbum de fotos criteriosamente selecionadas para estarem lá?

E as conversas jogadas fora, e aquele brilho no olho e a sensação  loca de dar aquele beijo na boca só de olhar a pessoa falando?

Eu não sei vocês, mas tenho saudades quando pra falar com alguém, era preciso pegar o telefone e ligar, quando pra demonstrar saudade, o gatinho ligava e dizia: “quero te ver” ou até aparecia na tua casa sem cerimonia. Saudade se matava no abraço, no face to face. Hoje ela acaba no face também... você chama no bate papo, ou deixa uma mensagem no face... facebook!

Quem sente falta liga e vai atrás. Mensagem só se for por sms para dar uma provocada nos sentimentos no meio do dia. Não dá pra provar amor na internet, pra isso é preciso toque.  Química pra acontecer tem que ter olho no olho, tesão precisa de pele, precisa de cheiro e isso caros amigos... facebook nenhum no mundo tem!

Demostrar ideias, compartilhar coisas boas é bacana,  mas isso você faz na publicidade da internet,  delicia mesmo é estar junto, dormir junto e curtir junto no aconchego da intimidade e no escurinho do seu quarto sem plateia, a dois, a sós.

Beijos, e até a próxima.