Hoje revivi uma das coisas de que mais gostava de fazer quando criança: tomar banho de chuva.
Tudo bem que hoje não foi por querer, mas depois que a insatisfação adulta de ter molhado todo meu sapato, minhas calças e casaco passou, porque já não adiantava mais tentar não me molhar, fechei o guarda-chuva (até porque ele já tinha quebrado mesmo com uma rajada de vento que veio - e a cena foi ótima, podem ter certeza. O vento veio tão forte que fechou meu guarda-chuva, e claro que ele quebrou o resto das varetas que ainda não tinham quebrado) e resolvi “curtir” a chuvinha.
Foram poucos minutos, mas o suficiente pra dar aquela sensação de "não to nem aí que to me molhando”, ou melhor, “to adorando isso”.
Lembro muito dos vários banhos de chuva que tomei quando era criança. Ao contrário de hoje em dia, chuva era sinônimo de brincadeira! Era só a chuva engrossar um pouquinho que lá ia eu pra rua (normalmente eu e uma amiga). Saíamos de bicicleta e parávamos debaixo das árvores para balançar e nos molharmos mais.
Era uma brincadeira tão simples e tão divertida.
Claro que depois (já com a razão adulta de volta ao seu lugar) fui correndo para o banho, pois, como aqui no Rio Grande do Sul quase sempre que chove bastante esfria, garanti um banhinho quentinho pra não pegar gripe (como recomendaria a mãe).
Agora me pego pensando: “bem que podia chover dia desses que eu tiver a toa na rua, só pra tomar ‘aquele’ banho de chuva”.
O recado que quero deixar com isso é que às vezes devemos deixar a chatice adulta de lado e curtir os momentos como boas crianças que fomos (e que ainda somos).
Boa semana a todos.
E bons “banhos de chuva”.
Beijos e até o próximo (banho de chuva ou post)!
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