Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Butequeiro" da rodada: Douglas!!



Destino


Todo mundo já se perguntou o que é o destino.
Se é real, ou puro mito.
É possível que seus atos sejam simplesmente um reflexo de algo incompreensível?
É mesmo todo mundo responsável por todas escolhas e o que vem derivado delas?
A terceira lei de Newton começa dizendo: “A toda ação há sempre uma reação...”.
Na física funciona, afinal se uma bola é rolada contra uma peça de dominó, e venha a existir uma colisão, a peça irá tombar.  
Onde está o destino em toda essa questão de ação e reação?
Em algum momento houve ou haverá um divisor de águas.
O individuo passa a aceitar o que o “destino” traz de presente e não vai questionar. Afinal, era coisa do destino.
O outro lado da moeda, que é o lado “do contra” (no ponto de vista de quem crê nessa misteriosa força), questiona: “Como é possível não ter controle da própria vida?”
Beber e dirigir, uma péssima combinação. Caso alguém morra, porque bateu o carro enquanto dirigia embriagado, inocentem o destino!  Ele não teve nada com isso.
               
Provavelmente, destino nada mais é do que a soma de boas decisões, subtraídas pelas péssimas escolhas, resultando em boas noites de sono.  


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um lugar na janela





O titulo do texto é cópia do titulo do “novo” livro da Martha Medeiros onde ela relata suas melhores viagens e como elas influenciaram sua vida.
Voltando de viagem, também não pude deixar de lembrar as tantas viagens já feitas e tudo o que elas trouxeram. Quando estamos longe de “casa” somos colocados frente a frente com situações desconhecidas, e a forma como reagimos é sempre diferente, mas sempre influenciada pela companhia da viagem. Viajar acompanhada é sempre diferente.

Viajar com uma amiga é sinônimo de azaração. Sempre há motivos para sair, para badalar, para paquerar, não há desculpa para sair escabelada ou vestindo qualquer coisa. Tudo é festa, a chuva é uma ótima oportunidade de fazer compras ou visitar algum lugar coberto, se há sol corre-se para a praia mais próxima e a noite tem de ter balada. Sentadas a beira mar entre uma conversa e outra você percebe como aquela amiga é sensível para certos assuntos, que chora ao falar de alguns, e ali mesmo promete nunca mais tocá-los. Você descobre como certas coisas sem importância para você, fazem uma grande diferença na vida do outro, descobre que a preferencia no café da manha é suco e ensina que tomar um “cafezinho” depois do almoço pode se tornar um habito gostoso se em boa companhia.
Viajar com um grupo de amigos  então, isso sim é sinônimo de improviso. Quando você se reúne com pessoas que não tem tanta intimidade é surpresa atrás de surpresa. Um amigo me disse uma vez que o ser humano sempre se adapta, bingo. Reunir um grupo de pessoas pegar a estrada e acomodar a todos numa casa, que aventura. Tem gente que certamente fez cara feia, mas eu particularmente gosto. Divirto-me com as coisas inusitadas que temos de passar. As compras no supermercado, quem cozinha, quem limpa o banheiro, as discussões. Mas é ai, que você descobre como aquele casal feliz, já passou por coisas difíceis juntos, você descobre que aquele amigo animado que esta sempre fazendo todo mundo rir, também tem problemas. Descobre que já sabe cozinhar para mais de duas pessoas, que nem todos gostam de cebola e salsa. Percebe que suas manias não valem nada. Que comer abobrinha pode ser bom, que  a chuva pode ser uma ótima oportunidade de reunir a galera e jogar alguma coisa divertida com muitas risadas e tudo regado a bebidas e doces. Só numa viagem você consegue perceber coisas simples a seu respeito e dos seus amigos, por exemplo  que ele não dorme de pijama, que você não consegue dormir bem longe do seu travesseiro, que pode haver amizade entre um homem e uma mulher,  que passar um dia na praia pode ser bem estressante, aprende a compartilhar o que tem e a valorizar mais os bons e verdadeiros amigos.

Viajar junto é despir-se um pouco das carapuças que carregamos no dia a dia, é poder se olhar sem maquiagem, sem escova nem chapinha é andar de pijama ou só de toalha e mesmo assim se sentir bem, so pelo fato de estar ali e estar junto de quem se gosta.
Um viva a todos aqueles que já tiveram oportunidade de viajar com os amigos, um, dois ou dez,e que têm muitas historias para contar.

Um beijo,

Até a próxima.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Arrependimento


A vida é feita de escolhas e, inevitavelmente, temos que optar pelo que achamos ser o melhor caminho a seguir. O melhor? Como saber qual é o melhor? E se der errado? Como evitar a vontade de sumir após cada recordação da atitude tomada? Então, não há como saber, a gente escolhe e assume as consequências.
Nos últimos tempos esta palavrinha anda rondando a minha mente, de tanto eu me questionar por determinadas escolhas da minha vida. Acho mesmo que é a tal crise dos 30 que nos faz refletir sobre nossas realizações/sonhos alcançados no curso da nossa vida. Quais eram mesmo os nossos sonhos? Há um abismo entre a idealização infantil e a realidade adulta.
Voltando... seria o arrependimento inevitável ou tudo depende da nossa cabeça? Pensa só: se você fizer pode se arrepender, se não fizer também pode se arrepender. OMG! O fato é em algum momento do caminho você vai parar e ter um princípio de arrependimento. Só sei que essa história de que nós não devemos nos arrepender de nada na vida é uma quimera, impossible!
      Quem nunca se arrependeu por alguma coisa que fez ou deixou de fazer, que atire a primeira pedra. Tantos momentos que me passam pela cabeça, alguns cômicos, como aquelas frases ditas nos momentos inapropriados, enganos hilários e demais micos da vida, que te fazem rir e ruborizar, outros mais sérios, que por vezes nos fazem chorar e revirar na cama em noites em claro. Pois é, é a vida.
O que fazer? Definitivamente eu não posso dizer pra vocês a tal frase feita “nunca se arrependa de suas atitudes”, mas posso dizer que se for pra se arrepender, que se arrependa das coisas que fez! Então, nunca deixe de fazer alguma coisa por medo (Vê lá hein?! Tem coisas que a gente não precisa fazer, porque sabe que vai dar M...).
          É assim que tento levar, encarando meus medos, arriscando às vezes mais, às vezes menos. Carrego comigo todos meus arrependimentos, alguns ainda me causam angústia e vontade de sumir, mas com todos, certamente, eu aprendi!

Até mais pessoas!