Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

domingo, 31 de março de 2013

Plena Amizade



Recentemente dividi com amigos mais próximos um texto muito interessante sobre “amizade é mais que amor”.[1] Uma leitura rica e instigante, que trata da amizade com uma clareza com a qual compartilho as ideias do autor e para tanto resolvi estender o assunto neste momento.
Como ponto de partida quero lhe perguntar: Qual a primeira coisa que vem a sua mente quando se fala a palavra amor? Bem pensado! A grande maioria, remete-se a um parceiro(a), uma pessoa que vai significar muito para você, cuja referencia dar-se-á numa completude, a composição de um inteiro, e, que a partir deste momento a vida se tornará mais leve.
Com o tempo, em alguns casos, é possível se verificar a sustentação desta imagem positiva, já em outros, percebe-se a falsa imagem de atribuir a sua própria felicidade a outrem. Numa escala evolutiva, a palavra amor, em um contexto genérico, se liga a família, mais precisamente a mãe, seguido pelo pai (principio de tudo), enfim aos cuidadores, que proporcionam este ganho emocional essencial ao desenvolvimento como pessoa (persona) e principalmente como ser humano.
Sabe-se que algumas sensações podem acompanhar a trajetória de um individuo, tais como: segurança, dependência, bem-estar, abandono, carinho, (des) ilusão, ciúmes, enfim uma variedades de sentimentos. Os positivos autorizam a seguir adiante naturalmente, passar novas fases como um vídeo game, vivenciando coisas boas e representativas, fazendo com que se possa “brindar a vida”. Contudo os negativos geram um desconforto físico e emocional, por vezes, ativam outros sentimentos da mesma espécie, vinculados a tristeza, medo, depressão e afins.
Mas e quando se quer falar de relacionamentos mais singelos como a AMIZADE? Pare e pense! A estrutura pode ser similar a das relações amorosas, compõe sentimentos como: confiança, ciúmes, respeito, inveja, dedicação, tolerância, admiração e inúmeros outros. Administrar tudo isso não é tarefa fácil, mas quando a amizade é verdadeira - simplesmente acontece - e pode-se usufruir disso intensamente e por longo tempo.
Afinidades acontecem e se estabelecem de modo variado, pois assim como na constituição da personalidade que se dá na infância o momento é oportuno para escolher o que é MELHOR ou nem tanto para a sua vida. E assim NOS CONSTITUIMOS!
É possível ter muitas amizades no decurso da vida, desde profundas (que não é necessário estar perto fisicamente) até amizades em evidencia (no início parece tão real mas que não passa de uma breve parceria).
O amor aqui referido, por mais obvio que pareça, acontece na amizade profunda ou perto desta. Existe uma aliança de pensamentos, emoções, confiança, respeito e aquela gama de sentimentos citados anteriormente. Tudo isso arquitetado e estruturado naturalmente como o ecossistema intocável.
Falo do prazer da companhia, liberdade, respeito, leveza, sintonia, gentileza, afirmação enfim de tudo que envolve esta relação “magnética” que vai se estabelecendo de acordo com a frequência, maturidade e interesses.
Sabe quando o tempo passa e você não se deu conta? Isso se chama viver com plenitude e estes amigos são assim.
Como disse Aristóteles: “A amizade  é uma alma com dois corpos”, sendo assim, cultive a amizade real e verdadeira e SEJA PLENO!
Abraços,
Cleber Portal


[1] GIKOVATE, Flávio. Amizade é mais que amor. Disponível em: <http://flaviogikovate.com.br> Acesso em 05 jan. 2013.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Proteste já!


Não gosto de generalizar, mas quando se trata de politica a coisa anda bem difícil. Congresso Nacional – Câmara Deputados e Senado – andam dando o que falar. A questão é simples, eles são representantes do povo, se estão lá é porque receberam votos suficientes  para serem eleitos, ou seja, alguém escolheu essa gente toda! Claro, entre tantos somente alguns é que comprometem o bom andamento das coisas, e existe uma coisa chamada partido, e outra chamada bancada que acabam juntando tudo e todos no mesmo balaio. Bom, de qualquer forma o assunto de hoje é sobre o pastor Marco Feliciano. Desculpe o assunto não é o pastor, mas sim o Deputado Marco Feliciano. Como o Butequinho também é lugar de politica não podia deixar passar em branco esse circo todo.  Somente no Brasil é possível um deputado racista  e homofóbico ser eleito presidente da Comissão  dos Direitos Humanos e Minorias. O problema ainda é maior pelo fato dele ser um pastor, um homem que diz ser de Deus. Nesse momento minha religião pouco importa o que me preocupa é termos um homem que em nome Deus e do povo faz acusações e agressões verbais às minorias sendo que deveria defendê-las. Assusta-me  a realidade de ter um homem escolhido pelo povo, com essa mentalidade,  a frente de uma comissão tão importante, mas com um passado e um presente  contrários aos principio que deveria defender. Por onde anda a ética? Alguém viu?

As opiniões dele não  mudarão, cada um pensa o que quiser não é mesmo?, afinal o pensamento é único lugar realmente livre, mas o que leva alguém com esses pensamentos a se candidatar a essa comissão em especial?  Como pode se lutar por algo pelo qual você não acredita?

Os diretos humanos são para todos os humanos, e ser humano independe de cor, de opção sexual, da religião escolhida, da definição de amor, do seu saldo bancário. A comissão foi criada para afirmar e fiscalizar as ações relativas à proteção desses direitos, como ter um presidente de comissão que considera os negros uma aberração, ou que responde por estelionato?

Realmente os direitos humanos ainda são os mesmos, os seres humanos é que já não são mais. Deixo registrado aqui meu protesto, a essa historia que não “desceu”. E que possamos ficar atentos ao que nossos queridos representantes andam fazendo por lá, talvez a gente descubra por onde andam os humanos direitos.
 
Beijos,
 
Até a próxima!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sobre o tempo


Olá pessoal, o post de hoje pode não ser um assunto original por aqui, mas com certeza, é uma das nossas maiores preocupações: o tempo ou a falta dele. A coisa é tão séria que até pra escrever esse post eu tive que me desdobrar e arrumar um tempinho.

           Vocês também padecem desse mesmo mal?
Nessa corrida “adulta” para sermos alguém na vida, os dias correm, as semanas voam e os anos, xiiiiii, já perdi a conta! Como a gente sofre com a falta do tempo! Sofre mesmo, fisicamente até. Várias vezes me “torturo”, sofrendo, pensando em todas as coisas que gostaria de fazer, mas não consigo!!!
Durante a semana não há negociação: é trabalho, casa, casa, trabalho e no máximo uma academia, se o desânimo permitir. No final de semana, aqueles míseros dois dias (que se tornam um dia e meio pras pessoas que, como eu, trabalham no sábado de manhã) passam voando e a sensação é de não ter feito nada, porque dá vontade de fazer tudo ao mesmo tempo: dormir mais, acordar cedo, visitar todos os meus amigos queridos, ficar em casa bem quieta, enfim, seria necessário ser duas.
Já entendi que brigar com o tempo é como dar murros em ponta de faca: a gente que sai perdendo. O negócio é tentar se organizar. Estou até pensando em me inscrever em um desses cursos que te ensinam a administrar o teu dia. Hein?! Pois é até isso tem, as pessoas estão tão abobalhadas, querendo fazer tudo ao mesmo tempo, que um curso que te ensina a organizar o teu dia acaba sendo necessário.
Enquanto isso, eu vou tentando me arranjar e colocar em prática lições já aprendidas anteriormente, mas que teimo em esquecer: não fazer tudo ao mesmo tempo, não tentar abraçar o mundo, fazer escolhas e ligar para os amigos (e demais amores), nem que seja pra dizer que estou viva e com saudades.
Falando em amizade, nessas correrias do dia a dia, desconfie da veracidade daquelas amizades que logo se acabam pela falta de tempo, porque amizade verdadeira sobrevive ao longo dos anos, não se acaba pela falta de ligação ou de festinhas. Amigos não precisam se cobrar tempo disponível, claro que temos que alimentar a amizade, sair junto, conversar, chorar e tudo mais, mas a amizade supera todas as distâncias e correrias da vida (que o digam as minhas veeelhas amigas).
           Buenas, enquanto não chegamos na cute terceira idade e conquistamos a aposentadoria "pro tempo correr macio", vamos correndo atrás do tempo! Era isso por hoje, até porque se o texto for muito longo ninguém vai ter tempo para ler!!! E já que paramos de correr um pouco, vamos relaxar e que tal uma musiquinha?


Tempo amigo, seja legal, pare de correr e deixe, pelo menos uma vez, eu fazer tudo o que planejo, nem que seja no curto período de 24 horas!!

domingo, 3 de março de 2013

Eu, a dieta e você.





Estava aqui pensando no que ia fazer nesse interminável domingo chuvoso e lembrei que era a minha vez de publicar alguma coisa no “butequinho”. Então, sem muita inspiração, lembrei, também, que devo começar amanhã uma dieta alimentar (nada muito rígido, apenas controlar certos alimentos) e retornar à academia para fazer as múltiplas atividades.
                Tratando-se de atividade física eu sou completamente influenciável pelas companhias. Gosto de atividade em grupo, por isso, talvez, é que detesto fazer musculação. E quando se trata de comida, bem... nesse ponto não sou tão influenciável assim, a não ser que a pessoa esteja oferecendo-me doces. Aí sou completamente influenciável e pouco resistente à tentação. Recusar um doce ou sobremesa que eu gosto é sinal de que algo está errado. De duas, uma: ou estou doente, ou estou com vergonha de aceitar.
Enfim, março chegou, os recessos acabaram, as festas de final de ano e o carnaval também. A conseqüência disso é que as roupas tiveram um autoajustamento nesse período. Às vezes fico pensando: “isso que dá comprar roupa barata, lava meia dúzia de vezes e o tecido já encolhe” (haha bom se fosse isso. Bom não, né? Só maneira de se expressar..).
Bom, o fato é que a dieta vai reinar nos próximos meses até a coisa se endireitar por aqui, ou melhor, até a coisa folgar aqui. E para que esse reinado seja totalmente pacífico, anseio por uma dieta leve, sem radicalismos e se possível, saborosa.
E você? Ah, você não tem nada a ver com a conversa aqui, foi só pra ficar mais bonitinho o título mesmo.
Para quem também vai encarar uma dietazinha básica após feriados, recessos e férias, boa sorte pra nós! Que as metas sejam alcançadas logo! :D