Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

domingo, 27 de novembro de 2011

A eterna insatisfação do ser humano

  
A eterna insatisfação do ser humano
Em um desses momentos que paramos um pouco para pensar na vida, fiquei lembrando de fatos meus, de amigas (os) e conhecidas (os) sobre como quase sempre estamos insatisfeitas. Em tudo, no amor, na profissão, com o corpo..
Eu sei que faz parte, de certa maneira nos faz crescer, correr atrás do que queremos, mas muitas vezes parece trazer uma angústia tão grande...
Se temos namorado, reclamamos de alguma coisa deles. Se não temos, reclamamos porque não temos.
Se temos um emprego bom (financeiramente falando), reclamamos da corja atrelada a ele.
Se temos um emprego ruim ou não temos um emprego, reclamamos por este motivo (nesse ponto acho justo, desde que vamos atrás de algo melhor).
Se temos um corpo legal, queremos ficar mais magra, mais malhada, com mais bunda, menos peito, uma boca maior, cílios maiores, cabelo liso, crespo, loiro, moreno (nem vou entrar nessa conversa, até porque já tivemos um post sobre eles).
Enfim, parece que tudo é motivo para reclamar. E isso enche o saco! Principalmente se convivemos com pessoas que fazem isso corriqueiramente.
Atendo-me um pouco mais na questão dos homens e dos relacionamentos em si, acredito que tudo não passa da razão de que o amor ainda não chegou. Porque quando ele chega, apesar das manias e chatices do outro, nós o admiramos e o respeitamos.
Acho que é simples assim.
Mas, enquanto o amor não vem, vamos nos divertindo com os “errados”. Rsrsrs Acredito que podemos aprender muitas coisas com eles. O problema é quando começamos a ser criteriosas demais. É nesse ponto que a eterna insatisfação entra como algo negativo.
A ponderação entre o não ser nada criteriosa e ser criteriosa demais é o ideal, como quase tudo na vida. O difícil é achar esse meio termo.
Dica? ...nenhuma...
Eu, “enquanto o amor não vem”, vou me divertir...
Hasta la vista!
 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Butequeiro da Rodada !! Wagner Pehls


O protagonismo da mulher brasileira


‘’Pertence à mulher o dom de ensinar a arte da paz ao mundo em luta e sedento deste néctar’’. (Gandhi)

Ninguém tem dúvida que a mulher brasileira tem se tornando cada vez mais protagonista nos espaços e na sociedade. As mulheres têm ocupado espaços de referência no mercado de trabalho e está em todos os lugares: nas fábricas, campos, escolas, sindicatos, movimentos sociais e nos principais espaços de poder. Desde janeiro de 2011, o espaço político mais importante da nação - a presidência da república é ocupada honrosamente por uma grande mulher chamada Dilma Roussef – a primeira mulher presidenta do Brasil.
Vivemos um momento de emancipação na luta das mulheres. A partir da eleição da presidenta Dilma, mais do que nunca, as mulheres tem a possibilidade de construir no cotidiano das lutas, maiores espaços que garantam mais direitos pela afirmação de sua luta histórica. Quem diria que iriamos ver uma mulher no comando de nosso país? Não é verdade!? Quero dizer que isso significa um grande avanço. É extraordinário viver, participar e contemplar esse momento na história do Brasil.
É claro que todas conquistas são fruto de décadas de lutas. A emancipação das mulheres é fruto da resistência que passou por uma histórica caminhada. A organização das mulheres vem conquistando espaço e forjando alterações sociais em defesa de seus direitos.
Mas até que ponto essas conquistas chegaram? Ainda há muitas pautas importantes para debater e garantir reformas. É preciso discorrer sobre muitos outros assuntos para que toda a sociedade, em especial as mulheres – que foram por séculos vítimas de desrespeito gerado pela discriminação de gênero - continuem a transpor os abismos entre a lei e a realidade.
Hoje, mesmo tendo direitos conquistados, as mulheres precisam reafirmar suas lutas, porque há sempre o risco do retrocesso. Certamente ainda há muito a ser feito: é preciso romper com as cifras alarmantes da violência física e dos maus tratos, romper com o sofrimento, com o medo, desamparo, abuso sexual e morte.
Por fim, esse pequeno e singelo artigo visa apenas contribuir como reflexão sobre o momento estratégico que todas vocês, mulheres, estão tendo a oportunidade de viver. Eu desejo que as mulheres busquem ainda mais por seus direitos, acumulem unidade, luta e organização no sentido mais amplo, intensa e radical participação rumo a um novo mundo onde todas possam viver suas diferenças naturais com igualdade e emancipação política, econômica, social, cultural e familiar. E lembrem-se, mulheres: ‘’lugar de mulher é em todo o lugar’’. Boa luta a todas.

Um forte abraço...

WAGNER PEHLS – tem 29 anos, é estudante, fotógrafo, servidor público, colaborador do Jornal O Imigrante da Feitoria e Jornal Acontece da Zona Norte. (E-mail: wagner.pehls@gmail.com – Facebook: facebook.com/wagnerpehls).

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Medo de amar




Recebi um e-mail de uma amiga, onde o hoje, atual ex namorado dela, fazia uma despedida, um final de namoro por e-mail. Poucas coisas atualmente me surpreendem, um homem que se diz com medo, que se autodenomina covarde, para ter uma conversa cara a cara sequer chega perto a surpresa. Após um suspiro profundo, resolvi escrever sobre a palavra que mais me chamou atenção naquele texto: MEDO
Reflito: gosto de homens sem medo, homens de atitude, onde fazer “charminho” faz parte do jogo, incita a querer mais. Homens que não tem medo da aproximação, de levar um “não” , de falar a verdade.
Se todo mundo tem medo daquilo que não conhece... estamos nos conhecendo pouco... e consequentemente cada vez menos abertos a relações leves.
Medo de se entregar, de amar demais, de ser amado de verdade, medo de sofrer, de ser trocado, medo de não ser aceito... será que você ai que esta lendo esse texto, esteja solteiro ou não... tem alguém do seu lado que você ame e ame você, alguém que soma e não divide, alguém que ilumine o seu dia? Ou você simplesmente arrumou um companheiro ou companheira que supra suas necessidades mais simples? Se você ficou na duvida, é porque há alguma coisa de errado nessa relação. E sabe por que isso acontece? Porque a conquista foi tão fácil, ou tão banal que ninguém percebeu que a dupla não funciona, que o casal só existe por uma carência de um dos dois, ou até mesmo dos dois, ou por medo de ficar sozinho.
É de uma tristeza ímpar, ver as relações humanas pautadas no medo. O medo faz a gente encolher, pessoas com medo tendem a desaparecer de tanto que se escondem. Porque se esconder? Se você gosta realmente de alguém corra atrás, se você quer vê-lo, ligue, se quer tentar, agarre, se ama, diga a verdade, olhe no olho e diga. Não diga que não precisa, precisa sim, nós precisamos amar mais, e aprender a termos relações mais verdadeiras, porque estar com alguém só para não estar sozinho? Porque privar você e sua companhia de tentar encontrar alguém melhor, alguém de verdade, alguém por quem valha a pena suspirar. Solidão é um estado de espirito, é sempre possível rever pessoas, melhorar situações, mas reaver amores e paixões... é difícil, não deixe a oportunidade passar por orgulho, por medo.
A vida é tão breve, quem sabe não esta na hora de deixar o medo de lado e se permitir?