A eterna insatisfação do ser humano
Em um desses momentos que paramos um pouco para pensar na
vida, fiquei lembrando de fatos meus, de amigas (os) e conhecidas (os) sobre
como quase sempre estamos insatisfeitas. Em tudo, no amor, na profissão, com o
corpo..
Eu sei que faz parte, de certa maneira nos faz crescer,
correr atrás do que queremos, mas muitas vezes parece trazer uma angústia tão
grande...
Se temos namorado, reclamamos de alguma coisa deles. Se não temos, reclamamos
porque não temos.
Se temos um emprego bom (financeiramente falando), reclamamos
da corja atrelada a ele.
Se temos um emprego ruim ou não temos um emprego, reclamamos por este
motivo (nesse ponto acho justo, desde que vamos atrás de algo melhor).
Se temos um corpo legal, queremos ficar mais magra, mais malhada,
com mais bunda, menos peito, uma boca maior, cílios maiores, cabelo liso, crespo, loiro, moreno (nem vou
entrar nessa conversa, até porque já tivemos um post sobre eles).
Enfim, parece que tudo é motivo para reclamar. E isso enche
o saco! Principalmente se convivemos com pessoas que fazem isso corriqueiramente.
Atendo-me um pouco mais na questão dos homens e dos
relacionamentos em si, acredito que tudo não passa da razão de que o amor ainda
não chegou. Porque quando ele chega, apesar das manias e chatices do outro, nós
o admiramos e o respeitamos.
Acho que é simples assim.
Mas, enquanto o amor não vem, vamos nos divertindo com os “errados”.
Rsrsrs Acredito que podemos aprender muitas coisas com eles. O problema é quando começamos
a ser criteriosas demais. É nesse ponto que a eterna insatisfação entra como
algo negativo.
A ponderação entre o não ser nada criteriosa e ser
criteriosa demais é o ideal, como quase tudo na vida. O difícil é achar esse
meio termo.
Dica? ...nenhuma...
Eu, “enquanto o amor não vem”, vou me divertir...
Hasta la vista!