Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Butequeiro da Rodada !! Wagner Pehls


O protagonismo da mulher brasileira


‘’Pertence à mulher o dom de ensinar a arte da paz ao mundo em luta e sedento deste néctar’’. (Gandhi)

Ninguém tem dúvida que a mulher brasileira tem se tornando cada vez mais protagonista nos espaços e na sociedade. As mulheres têm ocupado espaços de referência no mercado de trabalho e está em todos os lugares: nas fábricas, campos, escolas, sindicatos, movimentos sociais e nos principais espaços de poder. Desde janeiro de 2011, o espaço político mais importante da nação - a presidência da república é ocupada honrosamente por uma grande mulher chamada Dilma Roussef – a primeira mulher presidenta do Brasil.
Vivemos um momento de emancipação na luta das mulheres. A partir da eleição da presidenta Dilma, mais do que nunca, as mulheres tem a possibilidade de construir no cotidiano das lutas, maiores espaços que garantam mais direitos pela afirmação de sua luta histórica. Quem diria que iriamos ver uma mulher no comando de nosso país? Não é verdade!? Quero dizer que isso significa um grande avanço. É extraordinário viver, participar e contemplar esse momento na história do Brasil.
É claro que todas conquistas são fruto de décadas de lutas. A emancipação das mulheres é fruto da resistência que passou por uma histórica caminhada. A organização das mulheres vem conquistando espaço e forjando alterações sociais em defesa de seus direitos.
Mas até que ponto essas conquistas chegaram? Ainda há muitas pautas importantes para debater e garantir reformas. É preciso discorrer sobre muitos outros assuntos para que toda a sociedade, em especial as mulheres – que foram por séculos vítimas de desrespeito gerado pela discriminação de gênero - continuem a transpor os abismos entre a lei e a realidade.
Hoje, mesmo tendo direitos conquistados, as mulheres precisam reafirmar suas lutas, porque há sempre o risco do retrocesso. Certamente ainda há muito a ser feito: é preciso romper com as cifras alarmantes da violência física e dos maus tratos, romper com o sofrimento, com o medo, desamparo, abuso sexual e morte.
Por fim, esse pequeno e singelo artigo visa apenas contribuir como reflexão sobre o momento estratégico que todas vocês, mulheres, estão tendo a oportunidade de viver. Eu desejo que as mulheres busquem ainda mais por seus direitos, acumulem unidade, luta e organização no sentido mais amplo, intensa e radical participação rumo a um novo mundo onde todas possam viver suas diferenças naturais com igualdade e emancipação política, econômica, social, cultural e familiar. E lembrem-se, mulheres: ‘’lugar de mulher é em todo o lugar’’. Boa luta a todas.

Um forte abraço...

WAGNER PEHLS – tem 29 anos, é estudante, fotógrafo, servidor público, colaborador do Jornal O Imigrante da Feitoria e Jornal Acontece da Zona Norte. (E-mail: wagner.pehls@gmail.com – Facebook: facebook.com/wagnerpehls).

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Mazá!! Bem Vindo Wagner!! Sempre que quiser, nosso espaço está disponíveil para você ;)
    Gostei do teu post, reflexão importante para todos e todas.
    Ainda sentimos na pele os anos que fomos "trancadas" dentro de casa, sem voz. Ainda é forte o preconceito da ala masculina (e da feminina tb) em relação aos novos espaços que estamos conquistando e, principalmente, em relação à atitudes mais libertárias tomadas por nós.
    Somos iguais? Em alguns pontos sim, em outros não, mas, sobretudo no respeito e na liberdade, nós merecemos (e devemos ter) os mesmos direitos!

    Abraços,

    ResponderExcluir