E ai pessoas?! Tudo?
Quem tá de férias aí? As minhas já acabaram... sniff.
Na verdade foram apenas alguns dias num dos lugares que eu costumo chamar de paraíso: Santa Catarina!! Se bem que depois desta minha última visita, acho que seria melhor chamar de Argentinópolis, porque Santa
Quem tá de férias aí? As minhas já acabaram... sniff.
Na verdade foram apenas alguns dias num dos lugares que eu costumo chamar de paraíso: Santa Catarina!! Se bem que depois desta minha última visita, acho que seria melhor chamar de Argentinópolis, porque Santa
Dona Cristina dizendo: Posso ir para o Brasil também?! |
Enfim, após estas férias na Argentina, digo, em Santa Catarina, fiquei pensando sobre o real sentido da viagem, sobre o que a gente busca quando sai do conforto da nossa casinha até o desconhecido ou o não familiar. Ok, ok, eu não vou filosofar sobre as motivações de um turista para viajar, até porque teorias sobre isso existem aos montes, eu só queria comentar brevemente sobre a experiência do viajante, sobre como a gente encara o lugar visitado.
Gente! E eu caí nessa?! |
Explico: em tempos de pacotes turísticos fast food e de roteiros anunciados como mercadorias em um supermercado (pegue tudo o que puder!!), eu confesso que nos primeiros dias fiquei me sentindo meio vazia depois de passar rapidamente por várias praias de Santa Catarina, tirando fotos em cada uma delas, mas não parando de verdade em nenhuma. Me senti naqueles pacotões turísticos estilo fantasy world, com contato zero, e o pior, organizado por mim! Oh My God!! Depois de constatar esta dura verdade, puxei o freio de mão, respirei e abri minha cadeirinha na beira da praia e comecei a observar, relaxar, interagir... comecei a viver o momento.
Não sei se vocês pensam como eu, mas as melhores viagens que eu fiz, foram aquelas em que eu gastei mais tempo no mesmo lugar. Mais do que breves instantes, pelo menos. Eu ficava ali, sentadinha num café ou atirada no gramado do parque, via as pessoas, as cores, sentia os cheiros, os movimentos, todos se misturando na minha cabeça e criando memórias que ficaram para sempre. Na volta, eu poderia até me lamentar de não ter conhecido mais lugares, mas pelo menos sabia explicar em detalhes as fotos que tinha batido.
Fala sério, né?! |
A ex-ministra “Martinha” foi bem sacana quando ela disse aquela famosa expressão (num momento totalmente fora da casinha), mas eu acho que para o que eu estou querendo dizer aqui, serve, afinal, nada melhor do que ficar bem confortável num lugar lindo e relaxar e gozar dos momentos despreocupados que as férias nos oferecem.
Então, pra quem ainda não saiu de férias, fica a dica de repensar o seu roteiro e pra quem já saiu, nada de esperar até o ano que vem, afinal a nossa cidade tem vários locais interessantes onde a gente pode praticar a observação relaxada e descomprometida. Pra quem ia pra Santa e ficou meio receoso após minhas palavras, digo pra ir, mas se não se garante no espanhol, leva um dicionário, porque lá, do atendente do restaurante chiquérrimo ao vendedor de cangas na praia, todos falam espanhol, sem contar o povo nas ruas...foi difícil encontrar brasileiro, gaúcho então... Que barbaridade, tchê!
Besos y hasta luego!
É verdade, amiga. Adoro curtir os lugares com um certo tempo. Conversar com os "nativos", olhar e ver as coisas e pessoas do lugar. Coisa que não fazemos na nossa cidade, no dia a dia.
ResponderExcluirAdoro viajar!
Seria eu uma preconceituosa ao pensar em voz escrita: "bons tempos aqueles em que ninguém nem sabia onde ficava Garopaba..."?! Tenho certeza de que os moradores da periferia de Gramado pensam algo muito parecido: "bons tempos em que a gente podia andar, morar, comprar e conseguir pagar as contas na nossa cidade...". É difícil chegar no equilíbrio dessa turistificação do mundo!!!!
ResponderExcluir