Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Tempo de recomeçar



Quem já não passou por uma desilusão?


Na semana em que nos despedimos do carnaval, nada melhor do que falar em desilusões e no tempo que levamos para superá-las... Os amores de carnaval dificilmente ultrapassam a quarta feira de cinzas, mas desilusões podem sim durar muito mais...


Nos desiludimos porque esperamos demais, nos desiludimos porque achamos que o outro quer a mesma coisa quando de fato não quer, nos desiludimos porque as vezes é a pessoa certa na hora errada, ou a hora certa mas a pessoa errada, poderia ficar aqui citando inúmeras possibilidades para uma desilusão amorosa, até porque cada um se desilude tendo em vista suas convicções...mas o tema do texto de hoje é sobre o tempo... sobre o tempo que você leva para se recuperar de uma desilusão, de um rompimento de um término de relacionamento, qual o seu tempo de cicatrizar...
Cada ser humano reage diferente a cada fator externo que lhe é apresentado, se cada um de nós temos um relógio biológico, ativo e agressivo que conduz cada dia a dia, para cada um de nós há um tempo. Cada um é regido pelo seu tempo, o seu tempo de cura não é o mesmo tempo que eu preciso para levantar a cabeça e seguir adiante.

Todo rompimento é um processo doloroso a “fossa” faz parte e precisa ser vivida a fundo, é o que eu chamo de período de luto, todos devem vivencia-lo, é o tempo do desapego, desapegar dos hábitos, dos costumes não há um período definitivo... alguns se despegam com mais facilidade do passado (homens) e logo partem para outra, mesmo que se trate de algo momentâneo, mas nem sempre é assim... as vezes é preciso bem mais que o tempo para esquecer um amor, um romance, um “lance” qualquer.
As vezes é preciso mesmo um novo amor, e não estou falando só de amor por outra pessoa, mas também de mudar o foco do seu amor. Se amar mais, conhecer gente nova, fazer novos amigos, se reaproximar dos seus antigos, encontre distrações; ficar em casa sozinho(a) pensando na vida que passou e nas coisas boas que aconteceram não traz felicidade a ninguém. Aliás, sair de casa é uma grande arma para evitar pensamentos indesejados e lembranças do “ex”. Apaixone-se por você de novo!
Saia. Saia muito. De casa, do trabalho para o happy hour, faça uma viagem, vá para a balada mais badalada, sorria, esteja disposto a permitir que a vida traga novas pessoas para perto de você.

Importante é você estar disposto a partir pra outra, é meio caminho andado, encontrar um novo amor pode demorar, mas nem por isso você vai fechar as portas para boas oportunidades de conhecer pessoas novas, diferentes e quem sabe um futuro-possivel novo amor?
Viva a sua fossa com tranquilidade, sem pressa, mas não permita que ela deixe você com medo de se relacionar de novo, com certeza existirão várias quedas pelo caminho até a chegado da “pessoa”, mas você nunca saberá se não tentar e para isso você precisa arriscar, não feche portas, abra janelas, vai que numa dessas dá certo?

Um comentário:

  1. Balada é bom, diverte, mas só momentaneamente. Pra superar as feridas da vida a gente tem que olhar os problemas de frente, encarar o fracasso pra dar a volta por cima.

    Algumas feridas nunca cicatrizam, mas o tempo sempre ajuda a virar a página!

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