Noites cheias de gente vazia. Foi
assim que defini as últimas baladas que fui. A impressão que tive é de que as
festas ultimamente são bolhas gigantes de ar. Basta você espetar um palito que
puffff - murcha tudo.
As meninas (normalmente aquelas
novinhas que estão começando a sair) parece que vão todas de uniforme, o que
podemos traduzir atualmente por um vestidinho (inho, inho, porque mal cobre a
bunda) fechado a vácuo (como diz uma amiga minha), um salto bem alto (já soube
de pessoas da alta sociedade barradas em festas da suposta “alta sociedade” por
não estarem usando salto alto – tão absurdo que não merece maiores comentários)
e uma maquiagem tchãm. Os meninos, como sempre, a primeira roupa que vêem e um
gel no cabelo, muitos com penteado imitando algum jogador de futebol, fácil,
fácil.
Mas o que me fez chegar à
conclusão acima não foi o modo de vestir das pessoas e sim suas atitudes. Ficar
com alguém hoje é a maior barbada, basta você olhar um pouco que a coisa já
funciona. É só você estar disposta a simplesmente beijar na boca (e às vezes
seguir a viagem até o motel).
A impressão que tenho (ou
constatação) é que os caras chegam e primeiro te beijam, depois perguntam teu
nome, quanto muito o diálogo vai até o que você faz da vida. Isso é tão
vazio... não vejo mais altos papos e risadas. Não há mais aquela conquista,
você não consegue se surpreender com um cara que, aparentemente, não é muito
bonito, mas te faz dar boas risadas e parece ser uma boa companhia, porque esses
garotos (e homens já feitos também) não sabem mais fazer isso, talvez por ter
tanta mulher disponível se estapeando por um, ou, porque realmente são vazios.
É uma triste constatação. Bons
tempos aqueles que você saía e conhecia pessoas nas baladas. Hoje não se
conhece ninguém, hoje se beija. Hehe Não que seja totalmente ruim, só que é
apenas físico, não toca, não faz rir sozinha com a lembrança de alguma coisa
que o gatinho disse, não emociona, não faz querer repetir a dose.
Não há mais motivos para a conquista, tudo e todos vem fácil, as relações ficam superficiais e você percebe que não há motivo algum para se envolver pois não havera troca. Prefiro acreditar que ainda existam homens bacanas que curtam o jogo da conquista, que sejam autenticos o suficiente para agarrar a chance antes de agarrar a garota, e que ainda existem mulheres capazes de se valorizar e valorizar homens de atitude. Casais bacanas ainda são sonhos possiveis!
ResponderExcluirMoça, você é machista.
ResponderExcluirQue tal vc mostrar a cara?
ExcluirE finalmente chegou o momento da gente dizer aquela frase repetida pelos nossos pais: "no meu tempo não era assim"! Hehehehe
ResponderExcluirPois é amiga...já estamos velhas pra certas festas e novas para outras tantas coisas...são os 30!!
Mas fica tranquila, que como a Vau diz, tem solução! Tu tá indo nas baladas erradas, porque, acredite, tem mais gente como a gente por aí!!
Sim, gurias, acho que existem algumas pessoas legais ainda. hehehe Só não pude deixar de constatar isso que falei, pq fiz isso como observadora.
ResponderExcluirAcho que a questão não é ir nas baladas erradas, Aline. Eu realmente não tenho mais muita paciência para isso...
Pura verdade! Nem só nas baladas gente!
ResponderExcluirEm todas as relações encontramos pessoas cada vez mais, senão vazias, pelo menos superficiais.
Se envolver é difícil, dá trabalho, às vezes desgasta, às vezes cansa. E com isso muita gente prefere nem se arriscar sem a garantia de recompensa no final.
Como sempre, adoro este blog!
Sobre a vida vazia nas baladas: acredito que é da própria geração mesmo. Mas certa vez pensei se é a contribuição "dos inta" dos trinta e poucos anos.
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