Embalada pela visita do Papa ao Brasil, fui levada a pensar,
por amostras grátis espalhadas pela internet e rodas de pessoas em conversas
informais, como é difícil conversar com quem não tem fé.
Quem a tem, acha inconcebível alguém não ter e quem não tem,
acha o mesmo de quem tem, ou seja, não adianta querer convencer um ou outro, porque
será uma discussão desgastante e inútil.
No entanto, não quero falar de religião, mas apenas
compartilhar de alguns pensamentos que me ocorreram no seguinte sentido: quando
eu estou aflita, angustiada, desesperada (rs) paro, respiro e peço a Deus (com
fé) que me ajude, que me dê uma luz, que me faça ver qual a melhor saída, qual
o melhor caminho a seguir.
Porém, de nada adianta pedir a Deus, mesmo que com fé, se
não estivermos abertos para receber o que Ele nos manda. Às vezes pedimos tanto
que aconteça isso ou aquilo, que queremos mudar, crescer, realizar, enfim,
suplicamos por coisas, mas, quando as oportunidades batem à porta nem sempre
estamos abertos para tal e acabamos não percebendo que Deus nos ouviu e mandou
o recado, justamente com aquilo que pedimos, só que nós é que não estávamos
preparados para encarar e acabamos perdendo a chance de mudar algo que nos
incomoda.
Por isso, penso que pedir e acreditar está intimamente
ligado a estar aberto para novas oportunidades, novos desafios. Muitas vezes
não temos a dimensão do tamanho de nossos pedidos. Precisamos estar de alma
aberta para receber as mudanças “solicitadas”.
Pedir por mudanças sem se permitir mudar é a mesma coisa que
não pedir ou desperdiçar a oportunidade que bate à porta. Coragem! Mudanças
fazem bem para a nossa saúde e para a do mundo! Novos horizontes nos fazem
pensar mais e diferente, nos instigam a procurar soluções antes impensadas. Nos
fazem viver...
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