Olá
pessoal!
Como estava
o final de semana? Por aqui as coisas estavam e ainda estão, digamos, em fase
de revisão, revisão de prioridades. Explico, na necessidade de fazer espaço, eu
abri meu baú de velharias, coloquei tudo pra fora e comecei a selecionar o que
ainda era importante e deveria permanecer, o que já não tinha mais tanta
prioridade na minha vida e, ainda, aquilo que deveria voltar a ter destaque
nela.
Não sei
como vocês são, mas eu tenho costume de acumular muitas coisas, sempre achando
que serão importantes em algum momento, que as usarei novamente, e assim vão
passando anos e essas tais coisas se tornam velharias que atravancam o caminho
e, muitas vezes me impedem de ter/ver coisas novas.
Ontem,
quando revisava minhas papeladas que acumulo desde o ensino médio (sim, guardo
cadernos, bilhetinhos e livros desde a escola), veio à tona uma porção de
sentimentos. Em cada pasta que eu abria, lembrava o momento exato em que ganhei/comprei
e o que eu tinha em mente quando guardei.
Pobre dos
que me assistiam fazer esse “resgate” e quase foram soterrados pela pilha de “lixo”
(esse conceito de lixo hoje é discutível). Alguns papéis foram amassados e
arremessados com tanta violência que se fossem pedras teriam, certamente,
quebrado vidraças ou cabeças, tamanho era o desgosto que me traziam. Já outros
objetos foram contemplados por minutos, renderam boas risadas e a certeza de
que mereciam continuar no meu baú das memórias.
Adoro
organizar coisas e tudo que respira tb, e assim como acumulo, gosto de
passar adiante. Esse exercício de “limpeza” é muito útil e nos ajuda a
lembrar de antigos sonhos e objetivos que, por algum motivo ou outro, ficaram
para trás, foram “enterrados” com as demais velharias. Sonhos que nunca
deveriam ter ido para o baú de memórias, mas deveriam estar na mesinha de
cabeceira, para lembrarmos todos os dias dos desejos que nos moviam nos tempos
iniciais.
Quando eu era
mais nova, sonhava em ser jornalista e escritora, mas a vida me levou para
outros caminhos, virei professora (e amo isso). Anos atrás, numa das faxinas,
(re)descobri meus antigos diários, poesias e redações, e lá estava o incentivo
das professoras: “parabéns, continua escrevendo assim!”. Hoje, cada vez mais,
tento voltar pra esse meu antigo sonho e torná-lo realidade. Esse blog é uma
sementinha, é um canal de verbalização, mas ainda tenho muitos outros passos para
concretizar o sonho de menina.
Enfim, abra
seu baú, abra sua cabeça, abra seu coração e pense se a vida está como você
quer, se você não deixou pelo caminho algumas metas, pessoas ou desejos que, na
verdade, deveriam estar do teu lado e, por outro lado, se não há algumas coisas
(hábitos, pessoas, objetos) que deveriam ter sido deixadas de lado há muito
tempo!
Como já
dizia a Sandra de Sá: vou jogar fora no lixo!
Tchau!
PS: na onda verde, lembre-se que jogar fora nem sempre é
jogar fora mesmo, às vezes o nosso lixo pode ser reaproveitado, reutilizado,
reciclado, repaginado... enfim, saiba dar a destinação correta ao que não te
serve mais :)