Nova chance, todo dia

Ola, tu já pensou como serão as tuas atitudes nessa semana que inicia?

Já decidiu qual postura irá tomar diante das coisas que vão aparecer? É, diante daquelas coisas que te irritam, que magoam e também diante daquelas que te trazem alegria.

Por que eu estou perguntando isso hoje? Porque hoje é segunda, temos uma semana pela frente e eu confesso que ando numa fase autoanálise. Estou assim faz algum tempo, mas depois da perda de uma pessoa mais que especial pra mim (minha vozinha), fiquei um pouco mais pensativa.

Então hoje resolvi fazer um post “terapia de grupo”, porque a gente adora afogar as mágoas nos botecos da vida. É ou não é? Eu já chorei bastante, já aconselhei, já falei demais e ouvi muito, sentada num bar.

Legal é estar assim: braços sempre abertos para o que virá!

Sei que ninguém me pediu conselhos, mas eu vou falar assim mesmo! Coloco pra fora o que eu quero e vocês colocam também.

Ontem eu vi um filme, absolutamente simples, nada de thriller ou romances elaborados, totalmente autoajuda, mas bem didático, chama-se The five people you meet in Heaven (traduzindo: As cinco pessoas que você encontra no céu). Resumidamente, é sobre um cara chamado Eddie que acha que não fez lá grandes coisas da vida dele, mas quando morre, ele percebe que sempre esteve no lugar certo e tudo que ele fez tinha uma razão, afinal ele fazia parte de uma grande corrente. E isso me fez pensar...

Buenas, então vamos parar de se lamentar e vamos acreditar que as coisas têm uma razão para acontecer, que aquele carinha que te deixou, na verdade estava abrindo caminho para algo novo que deveria vir, que aquele emprego que tu perdeu, era uma forma de te fazer pensar sobre as tuas prioridades e redefinir metas ou mesmo aquele emprego que não vem seja uma forma de te dar tempos livre pra se voltar pra outras áreas. Nunca estamos perdendo tempo, sempre há uma razão, para o bem e para o mal. Só nos resta pensar sobre os acontecimentos com coração e mente abertos.

Tem também uma coisa que eu acho muito difícil: procurar o ponto positivo nos outros. Sabe aquela pessoa que tu realmente não gosta, mas precisa conviver? Até ela tem qualidades, e tu já parou pra pensar quais são as qualidades dessa pessoa? Mais ainda, já parou pra pensar como essas pessoas que te irritam, também te ensinam? É gurias e guris, nada está onde está por acaso, os defeitos dos outros, nos fazem melhorar, pois procuramos não ser como eles. Até a morte ensina, aliás, ensina pra caramba, mas sempre procuramos evitá-la...

Enfim, minha dica pra semana que começa é essa, olhar para os outros de uma forma mais positiva, tolerante, olhar para a vida de uma maneira mais compreensiva.

Quem quiser assistir o filme que eu falei, aí vai o trailer, mas já aviso que ele é beeeemmmm paradinho, então não dá pra assistir com sono! E não se preocupem, os mais medrosos, porque não há nenhuma cena de almas do além, assombração e afins, o negócio é leve, tão leve que se passa num parque de diversões!

 

 Por hoje é isso. Abraços!

Butequeira da rodada: Pati Gastmann!!

Repetindo a parceria mais do que bem sucedida, aqui está mais um texto da Patrícia Gastmann, agora com um assunto super de utilidade pública: moda!

A moda a seu favor *

Que cada um faz a sua moda é fato. Muitas pessoas são avessas às tendências da estação, as cores e modelos do momento e buscam sempre o seu estilo próprio, não importando se as roupas que vestem estão estampando as vitrines das lojas ou já saíram de moda há algumas temporadas. No entanto, ao se vestir é importante observar o seu biotipo, seu corpo, sua altura para que a roupa, além de vestir e ajudar a evidenciar a sua personalidade, também colabore para harmonizar seu visual, ressaltando suas qualidades.

Ao vestir-se existe uma única regra que nunca deve ser esquecida é utilizar o bom senso. Não existem roupas proibidas para determinado tipo de corpo. Não fique frustrada achando que, por exemplo, não poderá usar aquela blusa estampada que tanto amou na hora da compra, pois esta acima do peso e a estampa da à impressão de um maior volume. Nada disso, respire e relaxe. As dicas a seguir querem contribuir, e tirar dúvidas, para que a moda esteja a seu favor.

O segredo para as baixinhas não é tentar parecer mais magras ou mais altas e sim mais longilíneas. Os melhores aliados são combinações de cor monocromática, ou seja, de uma única cor. Não quer dizer que você precise usar a mesma cor da cabeça aos pés e sim coordene peças no mesmo tom. O truque é evitar cortes bruscos de cor que acabam criando uma linha vertical que achata a silhueta. Outro segredinho é o comprimento das saias e bermudas, quanto mais centímetros de pele se deixar a mostra, mais se tem a impressão de uma altura maior. Ou seja, para as baixinhas estão liberados short, saia e vestidinhos mais curtos. Nos pés vale a mesma regra, opte por sapatos que tem a gáspea mais curta (parte da frente que cobre os dedos). Isso porque o pedacinho de pé que fica fora é visualmente incorporado a perna. Como exemplo de sapatos que favorecem são as rasteirinhas e sapatilhas, ao contrário de botas e tênis que cobrem mais o pé.

Para as altas uma boa combinação são as calças de cintura baixa e blusas de maior comprimento, essa dupla cria um efeito mais proporcional para o corpo. E a dica acima, que serviu para as baixas, ao inverso serve para as altas, que devem sim abusar nas cores, fugindo de looks monocromáticos. Estão liberadas combinações coloridas com estampas ou peças de diferentes cores. E tente evitar saias e shorts muito curtos, opte pelos comprimentos tradicionais, pois os “minis” realçam e alongam ainda mais as pernas.

Se você esta acima do peso deixe seu colo em evidência, vestidos e blusas decotados ajudam a alongar a silhueta, cortes em V são os mais indicados, eles desviam a atenção da barriguinha, alongando o pescoço e diminuindo o tamanho dos ombros. As estampas não são proibidas, mas opte por estampas pequenas e com fundo escuro. Ou ainda, use estampas só na parte mais magra do seu corpo e peças lisas nas regiões em que você está acima do peso, da um efeito muito bom.

Para quem esta de bem com a balança ou até querendo ganhar uns quilinhos a mais abuse das texturas, ajuda a criar a ilusão de volume. Outra aliada são as listras na horizontal e a sobreposições acrescentando volume a silhueta. E uma dica coringa, pois quem é magra demais tende a querer se esconder dentro de roupas bem largas, até mesmo pela dificuldade de encontrar o tamanho, mas também porque pensa que não vão perceber a dimensão do seu corpo. Mas isso é um erro. Roupas muito justas evidenciam o que você quer esconder e muito largas dão a impressão de que você é mais magra do que realmente é. Portanto, o mais certo a fazer é vestir o seu tamanho.

É isso aí, pra quem gostou, aguardem que vem mais por aí, afinal dicas de moda nunca são demais e as Butequeiras aqui precisam estar sempre bem phynas e gatérrimas!

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* Este texto foi originalmente publicado na Revista Gospel Fashion Business, na qual Pati tem uma coluna sobre moda.

PAI

No embalo das comemorações ao Dia dos Pais, hoje escrevo em homenagem a eles.

Pai é uma palavra forte e forte é a imagem que a maioria das pessoas faz em relação a esta figura. Eu, por exemplo, ainda acho que o meu pai é o meu herói. Na verdade não acho, tenho certeza.  A figura do pai é por si só causadora de inúmeros sentimentos. Graças a ele estamos aqui, pois sem a sua contribuição (arriscaria dizer que fundamental rs) sequer existiríamos.

Pai, para quem nem chegou a conhecer é sempre alguém no imaginário, acredito que as pessoas construam sua imagem física, criem situações de como seria aquele momento ao seu lado e sintam uma saudade que não sabem nem bem por que e do quê.

Pai, para quem já o perdeu, por mais rude, insensível que possa ter sido, terá sempre as boas lembranças, os ensinamentos, o amor que ficou. Para quem ainda tem a alegria de ter o pai por perto, como eu, resta dizer que somos pessoas abençoadas.

Pai é o herói, o porto seguro, o cara que te ensina a contar as moedinhas e guardá-las, é o cara que te dá o sermão do século, mas depois te abraça pra continuar te protegendo, ele te ensina a nadar e a confiar. Por esses e outros motivos que, para mim, meu pai é forte, aguerrido e bravo. É meu exemplo de honestidade, organização e seriedade. É corajoso e tem uma força de viver inacreditável. Devo a ti, meu pai, minha vida (pois sem teu esperma eu não estaria aqui – hahaha).

Sou muito grata pelo pai que tenho e fico muito feliz por presenciar algumas mudanças de comportamento dos pais na sociedade. Os pais vêm transformando-se. Hoje, pai participa da criação e educação dos filhos, pai dá banho, troca fralda, ajuda no dever de casa. Pai passeia, aconselha, ensina e aprende. Pai não é apenas o provedor da casa, pai é tudo isso e muito mais.

Que bom que tenho a felicidade de ter meu paizão por perto!

A todos os pais, desejo que consigam entender a importância que a sua presença faz na vida de seus filhos; que vocês curtam imensamente cada momento.

Um feliz dia dos pais a todos (em especial ao meu!)!

Hora de partir...

Chega uma hora em que temos de partir. É inevitável. Quando o encontro já não resolve, o carinho já não basta, é preciso saber a hora de dizer tchau, adeus não, acho adeus algo  muito além da nossa compreensão... acho o adeus triste e eterno demais. Saber a hora de partir é uma arte. Às vezes desistimos e saímos cedo de mais, um emprego novo, chefe difícil, inflexibilidade de horários tudo pesa e a gente sai. Curso novo, matéria complexa, falta ânimo a gente desiste. Num relacionamento o outro não te entende, tem gosto duvidoso pra se vestir e adora contrariar, você se irrita, vem o descaso e sai. E quantas vezes  nem chegamos a iniciar, não damos sequer a possibilidade da dúvida, não tentamos. O medo nos detém e a hora de partir antecede a chegada.

Também se parte no meio do caminho. Uma amizade que enfrenta obstáculos, sendo ela frágil, um dos dois cede, não resiste e não acredita, é hora do outro partir.Quando a intimidade já existe, a cumplicidade  impera, você descobre que querem caminhos diferentes, que no fundo sempre foi assim, mas era  possível acreditar que ele mudaria. Tomar a decisão de partir não é a mais fácil, mas por vezes é a mais correta.

Nem sempre somos nós a decidir a hora de partir. Muitos partem sozinhos, sem prévio aviso, somos pegos de surpresa, pelo simples fato de que muitas vezes não prestamos atenção ao nosso redor, às coisas começam a ruir no dia a dia, sempre há sinais. E quando decide-se partir, é porque há muito tempo já não era mais divertido, o habito muitas vezes nos impede sair, de se libertar e seguir em frente... dói. Ninguém disse que seria fácil.

Deixar a zona de conforte e partir. Partir de cabeça erguida, com a certeza de tomar a melhor decisão... não saberemos se foi a mais acertada, mas o tempo defini isso. Não tenha medo de partir, afinal passamos a vida entre idas e vindas. Abraçamos e acenamos, aconchego na chegada e lágrimas nas partidas.

Repense atitudes e a forma como você anda se relacionando, e admita que a hora da partida pode ser uma boa hora para um novo começo.

Ótima semana a todos, e até a próxima!