Esses dias eu olhei um filme chamado Qual o seu número? (http://www.youtube.com/watch?v=zZtz5CLoVtM), que,
apesar de ter aquelas besteiras clássicas das comédias românticas americanas,
falava sobre assuntos bem interessantes: personalidade e aceitação. No filme,
a ‘mocinha’ fica horrorizada ao ler, em uma revista feminina, que as mulheres
têm em média 10,5 parceiros sexuais ao longo da vida, daí ela fica mais
horrorizada, porque percebe que já teve muito mais peguetes do que isso!
A guria faz as contas e vê que já teve uns 19
ou 20 rolos fortes (fortes mesmo!) e a pesquisa da revista
diz que as mulheres que tiveram 20 ou mais parceiros têm muuuuito mais
dificuldades para se casar! Bah! Dá pra imaginar o desespero da guria! Ela
resolve que, pra não continuar errando, tem que tentar fazer dar certo com
algum dos ex dela!!!
Enfim, não vou contar o filme todo, mas o negócio é
que a dita cuja começa a tentar ser outra pessoa, só pra agradar os caras e
ficar com algum deles. O foda complicado é que ela, no fundo, sabe que já
não tinha dado certo antes e, dificilmente, iria dar certo agora. A moral da
história, é que a mocinha descobre que não adianta ser quem ela não é, porque
no fim das contas você não consegue ser feliz com o sapato apertando, com o
sorriso falso, comendo o que não gosta e falando com pessoas que não curte. So, baby: seja você mesmo (a)!
Daí fiquei refletindo e vi que isso é uma coisa
super comum atualmente, a gente vê muitas pessoas passando por cima de sua
vontade, de sua personalidade, porque estão desesperadas para conseguir um
parceiro (a). Sei lá se é problema de autoestima, insegurança ou medo, mas
só sei que não me agrada, pois na verdade tudo é uma mentira, para o parceiro e
para si mesmo.
Quando vejo alguns casais de namorados muito
perfeitinhos, sem brigas, sem discussões, sem nenhuma ondinha na lagoa, começo
a desconfiar que alguém não está sendo tããão sincero. Fala sério! Eu já deixei
de acreditar nesta história de almas gêmeas faz algum tempo! Que lindo, nós amamos
as mesmas coisas, fazemos as mesmas coisas, nunca brigamos... Ahammm! Já
acreditei! Senta lá, Cláudia!
Quero deixar bem claro aqui que não estou dizendo
que a gente não deva tentar melhorar pra fazer uma relação dar certo, mas
melhorar e não mudar. Sim, porque a evolução faz parte da nossa vida, então,
com o passar do tempo, vamos deixando de lado certos costumes ultrapassados,
certos vícios desnecessários e, muitas vezes, essas transformações acontecem graças
às pessoas que nós amamos.
Mas agora... joaninha adorava balada sertaneja e
passa a adorar rock, porque o novo amor prefere; aninha não saia do pagode, mas
passa a ‘odiar’ o tal do ritmo, porque seu namorado não gosta de pagodeiros; Jorginho
adorava futebol, mas faz de conta que não, porque a namorada detesta! Não rola,
né?! Pois é, mas infelizmente tem gente que, pra ficar com alguém, se molda, se
adapta, se renega até ficar parecendo perfeito (a). Fico imaginando se quem faz
esse tipo de coisa consigo mesmo consegue se sentir realmente feliz, se
consegue sustentar isso por muito tempo ou, pior, se ‘volta ao normal’ depois
que o namoro acaba... humm, acho que não!
Buenas,
sem mais delongas, to be or not to be? To be, minha filha, meu filho! Seja você
mesmo, sem enganações. Se aceite como você realmente é e não deixe de mostrar
pras outras pessoas quem está aí vestido (a), nessa roupa ‘corpo’. Se você fez
muita merda besteira, se resolveu dar/pegar geral, assim como a guria do
filme fazia, se não gosta de comer em restaurantes chiques e adora um boteco de
esquina, não esconda isso! Tenha orgulho em mostrar para os outros os elementos
que te moldaram e te fizeram ser o que é.
Pra terminar, deixo uma música que fala um pouco
disso, sobre falarmos para o outro como nós somos e não nos importarmos com a opinião
alheia!
Até mais pessoas!
Olha a coincidência! Assisti esse filme no finde e tive a mesma sensãção, de que muitas vezes somos enganados e até enganamos para conquistar alguém... Até que ponto é preciso mudar conceitos e atitudes para encontrar o "par perfeito". Somos o que somos, somos o resultado de um somatório de ações, reações, e negações de uma vida inteira.É preciso personalidade para ser autêntica, e amar e ser amado pelo que se é, na real. Vale a tentativa! Adorei o texto! Parabens!
ResponderExcluirOBS: Certas coisas os namorados não querem saber.. EX "se resolveu dar/pegar geral"..hehehe
ResponderExcluirAttn,
William Alves.
Com certeza William Alves :P
ExcluirO que importa é o presente e sem julgamentos!
Bjus
Falou tudo, certíssima como sempre!!!
ExcluirBJO
William Alves.
Não como mesmo segurar um namoro assim. Ninguém consegue ser ator/atriz no dia a dia por muito tempo.
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