Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

domingo, 1 de maio de 2011

Ruim com eles, pior sem eles

Ola pessoas!
Em meio ao clima de romance do casamento real da semana (inveeeeja daquela Kate), repleto de cenas de contos de fadas, juras de amor para vida inteira. Enfim, essas coisas que rondam a cabeça das românticas como eu, e que nos deixam pensando e questionando o Senhor do Universo, sobre o paradeiro do príncipe encantado. Em meio a esse clima, vem a pergunta que não quer calar: e depois? Depois que a gente casa, depois que assume uma relação, que deixa o mundo das solteiras. E depois?
Afinal, a gente sabe que homem é tudo igual! Tá, mulher também é, não vamos nos eximir da culpa! Depois que casa ou junta os trapinhos, as coisas começam a aparecer, os podres vêm a tona. Não adianta, pode ser príncipe, rei, milionário, vai ter chulé, vai roncar, vai ter mau hálito, vai ser machista, vai te trocar pelo futebol (na melhor das hipóteses!) e, fatalmente, vai crescer aquela barriguinha de cerveja.
 É aí que a gente entra em crise e fica repetindo na frente do espelho, pra nunca esquecer que pode estar ruim com eles, mas era tão pior sem eles! Sim, porque quando estamos solteiras, passamos reclamando de como é ruim estar nessa situação e quão bom seria encontrar um carinha legal pra dividir as contas.
Sempre quando começamos uma relação, tudo está perfeito, estamos apaixonados, aquele ciuminho bobo parece ser mínimo diante de tantas possibilidades. O amor está no ar, estamos descobrindo um ao outro, contando as histórias de vida, falando dos desejos pro futuro, apresentando os amigos, descobrindo como é bom estar com o outro, mesmo sem fazer nada.
Até aí é tudo uma beleza, a partir daí, quando a coisa fica séria mesmo, assumidíssima, quando ele já não é mais novidade nos almoços de família… aí certas coisas começam a aparecer. São coisas pequenas, manias, atitudes que antes não eram nada, mas que cada vez mais, começam a incomodar. Então vêm as brigas, os choros e as decepções, de ambos os lados.
A gente começa a perceber que todos os planos que foram feitos, podem não se realizar ou podem não sair bem exatamente como pensamos. Envelhecer junto, construir um patrimônio, nomes para os filhos, família grande, cachorros, férias na praia ou na serra…. tudo isso passa na cabeça da gente. É incrível como construímos um mundo perfeito, idealizamos o carinha, acreditamos fielmente que o tal príncipe chegou e nunca mais acordaremos sozinhas!!!
Não, sei como é pra vocês, mas pra mim essa fase de decepções é muito difícil. Sei que a culpa está principalmente neste romantismo que carrego. Não que as relações não precisem ter romantismo, pelo contrário, surpresas e flores não fazem mal a ninguém. O problema está na visão romântica e iludida que fazemos do outro, afinal, somos humanos, erramos, fazemos coisas das quais nos orgulhamos e outras que não nos orgulhamos tanto assim…
O que eu to querendo dizer é que a realidade é complicada de encarar e nesse quebrar dos sonhos e cair na realidade é que algumas relações terminam e que algumas pessoas ficam perdidas sem saber se ficam ou saem correndo. Ultimamente, não sei se por causa da idade avançada ou pela maturidade, tenho escolhido ficar e encarar as diferenças. Afinal de contas, se realmente quero viver pra sempre com alguém, terei que aceitar o outro como ele é, certo? Não adianta pular de galho em galho procurando a perfeição que não encontramos nem em nós mesmos.
Ai, mas é tão difícil…Admiro tanto as pessoas que estão casadas há 20, 35, 50 anos!!! Meu Deus!! Qual a receita? Casadas, please, contem pra mim!! Como é possível seguir adiante quando acordamos com um desejo incontrolável de jogar o outro escada abaixo por atitudes irreconhecíveis que nos fazem não entender o que vimos naquele ser monstruoso!!
Me contem gurias!! Compartilhem suas experiências.
Da minha parte, sigo esperando milagres, até porque o Príncipe Harry ainda está solteiro, né gurias?

Até mais!

5 comentários:

  1. Pois é, amiga. Seguimos na espera do príncipe... Acho que para dar certo uma relação é conhecer os defeitos da outra pessoa, mas conseguir conviver com eles. Acho que o amor é isso, paciência, paciência, paciência e respeito. A receita parece simples, mas como é difícil aplicá-la... ...talvez ainda não encontrei ninguém que valha a pena aguentar os defeitos. hehehehehe

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  2. Aiaiai.. é...a vida de solteira em busca de um principe não é nada fácil. Não existe a pessoa perfeita, existe o momento certo e a pessoa certa pra você. A pessoa certa inclusive pode variar conforme seu momento de vida. Acredito no amor real, mas meu romantismo me impede de ver certas realidades dolorosas que por muitas vezes me fazem sofrer. Eu espero, espero mesmo por meu homem ideal, aquele que sirva pra mim, no meu momento. E não abandono meu romantismo, as vezes piegas. Quero um principe só pra mim, e não precisa de carruagem ou roupas reais, apenas um amor que dê borboletas no meu estômago....

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  3. Patrícia Gastmann1 de maio de 2011 às 18:28

    É prima, "a espera de um milagre". Tá de cinema a nossa situação... hahahaha!

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  4. Guria, desiste, mulher tem que aceitar o macho que lhe couber e ficar feliz, porque tem muita mulher dando sopa e o instinto masculino é pegar todas, é da natureza. Fique feliz quando um te eleger como princesa, mesmo que ele não seja um príncipe

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  5. Ahahahaha! Tinha que ser anônimo (e covarde)mesmo pra fazer esse comentário....acho que até já sei quem foi...pssss

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