Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

sábado, 3 de setembro de 2011

O que você quer ser quando crescer?



Aproveitando o texto inspirado da Deni sobre educação e a baixa remuneração dos professores, resolvi tocar num assunto que, pelo menos pra mim, é motivo de dúvidas até hoje: profissão!
Vai dizer gurias, desde que somos bem pequenas escutamos a tal pergunta: “o que você vai ser quando crescer?”. Incessantemente pais, tios, avós e afins repetem este questionamento só para nos ver responder coisas engraçadas e dar risadas depois, e nós, pequeninos, muito inocentes respondemos coisas baseadas nas fantasias infantis, tipo: “eu quero ser bombeiro”, “quero ser cantora”, “quero ser atriz”, “eu quero ser astronauta!!” Como somos bobos, digo, fofos!! 
Eu me lembro que sempre quis ser professora, de qualquer coisa, mas queria ser professora. Geralmente meu desejo estava relacionado com minha atividade preferida do momento: professora de balé, professora de religião (sim! Religião), professora de natação, e por aí vai. Tá, também quis ser outras coisas esdrúxulas, como modelo (de roupas pra anão, só se for!), atriz (sei chorar que é uma beleza) e cantora lírica (adorava imitar o Edson Cordeiro naquela propaganda do Kadett / alguém se lembra? http://www.youtube.com/watch?v=uy3meCahY_Y
            Mas então, passou-se o tempo e esse meu sonho de ser professora foi indo embora, junto com outros palpites de profissão. Eu ingressei pra faculdade de Turismo, e lá no final dela, quando entrei numa sala de aula de uma escola pública, devido a um projeto de extensão, que me dei conta de como era bom estar naquela situação, como era bom passar conhecimentos, ensinar, mais ainda, como era bom ensinar a quem realmente necessitava.
            Tão logo acabei a graduação, já corri pro mestrado pensando que, assim que eu saísse, estaria empregada numa universidade ou em algum curso técnico da minha área. Ahhhh, quantos projetos de extensão eu iria criar: a universidade a serviço da comunidade!!
            Porém, contudo, todavia, as coisas não são assim, o mercado de trabalho não é tão lógico, os empregos nem sempre chegam por merecimento, às vezes, um dedinho te apontando, vale mais do que um currículo extenso. Um concurso, dois concursos, três concursos em universidades públicas, e nada! Currículos e currículos pra universidades particulares, e nada! Conclusão: ter boas relações no mercado de trabalho, bons contatos, é tudo. É, me senti como uma menina novamente, vontade de sentar e chorar!
            Corri pro colinho da mamãe e fiquei pensando, será que fiz tudo errado? Será que escolhi a área errada? Posso voltar a atrás e começar tudo de novo? Moço, e se eu não quiser mais brincar disso? Posso devolver??? Rsrsrsrsrs. Me vi perguntando a mim mesma: o que você quer ser quando você crescer? Ah, não, mas espera aí, você já cresceu e já tem quase 30!! LOOOOSER!! Nessa depressão toda, pelo menos eu ainda sabia que queria ser professora (pelo menos isso), mas já não tinha tanta certeza da minha área.
Hoje eu trabalho com educação e com turismo, não estou em sala de aula, mas pelo menos estou lidando com duas coisas que adoro. Posso dizer que nem tudo são flores, o mercado de trabalho é foda difícil, é neguinho furando o olho de neguinho, sorrisos pra um lado e facadas para outros. É, amigos, “bye bye” visão romântica do mercado, “adieu” ilusão de um por todos e todos por um!
            Enfim, pra fechar este desabafo/reflexão e pra voltar ao intuito original deste post, eu respondo a pergunta que está no título: não importa!!! Não importa o que eu quero ser quando crescer, desde que eu esteja feliz, desde que isso não me corrompa como ser humano e que eu não faça meu corpo pagar pelo sofrimento de um emprego amargo. Não está contente na tua área? Troca minha filha!! Sempre sonhou em vender bugigangas na praia? Vai lá!! As lições que a gente tem que aprender nesta vida, iremos aprender, onde quer que estejamos, pode ter certeza! Nosso carma nos persegue, até resolvermos as situações. Então, independente do que façamos, que façamos com verdade e com caráter!


Boa semana pra todos, minha gente!!

Um comentário:

  1. Bah amiga, não lembro daquela propaganda!rsrs Mas pois é, tb tenho, ainda, muitas dúvidas qto a profissão a seguir. Enqto isso, vamos tocando a vida. hehe

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