Nos últimos anos temos vivido
tsunamis de protestos. E já não era hora! Em minha memória, as ondas começaram
com as deposições de presidentes ditadores estrangeiros, se alastrando mundo
afora para as mais diversas áreas da vida. Fizeram cair governos, reivindicaram
o direito das prostitutas de não sofrerem estupros e violências, inúmeras
manifestações pela paz, abaixo à violência, contra sistemas econômicos e
financeiros, contra a hipocrisia do atual presidente da comissão dos direitos
humanos (bem lembrado em um dos últimos textos aqui do blog), contra políticos
ficha suja e, mais recentemente, Porto Alegre deu show ao fazer reduzir o valor
das passagens do transporte público.
Parece que o mundo acordou e não
tem mais paciência para as barbáries dos governos e da ganância de certas
empresas. Li recentemente em jornal de grande circulação no RS, que o nosso
estado é o que possui o maior número de ações judiciais em todo o Brasil. Não
me recordo agora, mas era um número impressionante, assustador. Talvez isso
explique o caos nos cartórios judiciais. Acionar o Poder Judiciário também é
uma forma de protesto, tendo em vista o número expressivo de demandas.
Aos poucos estou começando a
acreditar nessa geração. Acho que o caminho eles já encontraram e estão
certíssimos, não podemos nos calar. Creio que agora nosso país está começando a
dar sinais de vida, após décadas de calmaria. Não concordo com protestos
violentos, penso que encontrar saídas inteligentes, mas que façam “barulho” é o
ideal. Contudo, sabemos que o ideal, em tudo, quase sempre é uma utopia.
Finalizando, quero parabenizar os
portoalegrenses pela vitória conquistada por meio do clamor público e dizer que
a luta certamente continua, mas sabemos que não estamos sozinhos.
Sempre avante!
Isso aí amiga!
ResponderExcluirNunca devemos nos calar diante das injustiças da vida, sejam elas cometidas contra nós ou contra qualquer outro!
Só não concordo com a barbárie, o vandalismo, a violência desmedida! Perdemos toda razão quando agimos assim..
Vamos a luta: "Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer." Geraldo Vandré